O consenso na escolha do Procurador Geral da República
Há várias vozes que defendem a escolha consensual do futuro Procurador-Geral da República.
Ninguém pode crer que todos os que o defendem estão a pensar que tal processo conduza à melhor escolha.
É evidente que os magistrados vão defender alguém que defenda os seus interesses corporativos; os partidos vão optar por alguém com o qual mantenham boas relações, de preferência uma personalidade que já tenha sido seu ministro; e o próprio Presidente da República vai querer uma personalidade das suas relações.
Neste imenso e pantanoso consenso, que lugar estará destinado à responsabilidade pela escolha do substituto de Souto Moura e a justiça que essa escolha poderá representar?
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