Desabafos!
O nosso país está sem rei nem roque. Querem exemplos?
O Alberto João Jardim todos os anos na festa do seu PSD regional, no Chão da Lagoa, na Madeira, insulta com acinte desrespeitoso e verrina ináudita, os governantes de Portugal (incluindo presidentes da República). Nunca foi processado judicialmente.
O Instituto de Meteorologia admitiu, para lugares de especialistas, indivíduos com o 9.º ano de escolaridade, quando as funções exigem consistente formação em Matemática e Física – o disparate vai em frente.
Faltam verbas para os guardas-florestais, para a Educação, para a Saúde, para os equipamentos das Polícias, para combater os fogos eficazmente e para um rol imenso de necessidades – não há volta a dar.
Há anos muitos deputados fartaram-se de viajar à volta do mundo sem saírem de Lisboa e, frequentemente, cometem outras tropelias não menos graves e desprestigiantes – nem há problemas de introspecção e os processos de averiguações perdem-se nos corredores do Palácio de S. Bento.
Há dias, Sócrates foi ao Brasil; levou, a reboque, 60 jornalistas e numerosa comitiva, segundo o que foi noticiado. Uma grossa maquia do Orçamento, gasta na viagem, foi à vela. Como se Portugal pudesse comportar despesas com extravagantes jornadas turísticas.
Pergunto: esta peripécia luso-brasileira aconteceu porquê? Dou a resposta: porque, obviamente, suponho que Sócrates não tomou conhecimento oficial prévio da sua viagem e em nenhum momento se apercebeu da companhia dos figurantes e dos gastos; estes, passaram-lhe ao lado em trânsito directo e apressado para as bolsas dos contribuintes!
E penas ou condenações que não se vêem? que não se sentem? Nem se conhecem... É como se não existissem… Certo, engenheiro Sócrates?
2 Comments:
Os condenados são os trabalhadores, com salários de miséria e despedimentos.
Ó Asterix, só agora é que reparou nisso? O país está sem rei nem roque há anos e anos...
Enviar um comentário
<< Home