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quinta-feira, outubro 19, 2006

Aborto: sim ou não?

O PS, PSD e Bloco de Esquerda (BE) aprovaram hoje a proposta de referendo sobre a despenalização do aborto nas primeiras dez semanas de gravidez, o CDS-PP absteve-se e o PCP e "Os Verdes" votaram contra.

A pergunta a referendar é: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

Segundo a legislação, o Presidente da República tem agora de submeter as propostas de referendo ao Tribunal Constitucional, para efeitos de fiscalização preventiva da sua constitucionalidade e legalidade, nos oito dias a seguir à sua publicação.

O TC tem 25 dias para emitir um acórdão sobre a proposta, prazo que o Presidente da República pode encurtar; e o chefe do Estado tem 20 dias para decidir se convoca ou não a consulta, que tem de ser agendada para entre 40 e 180 dias depois.

Vamos lá fazer um primeiro "referendo" aos comentadores deste blog. Podem começar (eu vou votar contra, apesar de considerar injusto condenar a mulher que aborta; o problema é que dez semanas é demasiadp tempo...de qualquer modo, entendo que a legislação actual já contempla todas s situações em que é admissível o aborto. Custa-me que muita gente o transforme em "método anticoncepcional".)

E "desse" lado?

7 Comments:

Blogger Márcio said...

Concordo!
Eu não estou muito a par disso das 10 semanas. Mas qualquer das formas, acho que se uma mulher não está preparada para ter o filho ou se verificar uma doença crónica e ela não tiver preparada para tal... porque não?
Depois ainda pode eventualmente haver um pequeno (grande) problema durante o acto sexual... (estou a falar por exemplo de arrebatamento do preservativo).
Por outro lado ninguém tem o direito de tirar a vida (e aqui já se discutiu muito sobre quando começa exactamente a vida) a ninguém.
Também depois há o lado dos médicos que vão tratar disso, será que não irão recusar a fazer a interrupção???
Mas sou completamente a favor do aborto!
Desculpem desde já qualquer tipo de ignorância em alguns dos assuntos que falei.

quinta-feira, outubro 19, 2006 9:07:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O aborto já se faz. Ponto final.
Faz-se, na maioria dos casos, em más condições e com risco de vida ou lesões definitivas para a mulher. Ponto final.
Trata-se de despenalizar o aborto. Ninguém é obrigado a concordar com o aborto, mas pode ser a favor da despenalização. Mas, deve haver uma preocupação dos governantes para que as consultas de planeamento familiar sejam eficazes para que o aborto seja o último recurso e não o primeiro.
De resto, o aborto fica na consciência de quem o fizer. Ponto final. E não sou eu que vou atirar pedras...

quinta-feira, outubro 19, 2006 9:45:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Acredito que uma mulher nunca aborta de ânimo leve, é sempre uma dor que se perpetuará e uma culpa que sempre lhe pesará, eu particularmente não seria capaz de carregar uma culpa destas.

O Partido Socialista defende a despenalização, argumentando que o Estado não deve impor a moral aos cidadãos.

A interrupção da gravidez já é permitida em Portugal. Porém, surge apenas em situações excepcionais, como nos casos de perigo de vida ou risco de “grave e duradoura lesão para a mãe” (realizável até à 12ªsemana); no caso de má formação incurável do feto (realizável até à 24ªsemana de gravidez) ou no caso de se tratar de um feto inviável, pode ser feito a todo o tempo; no caso de violação (realizável até à 16ªsemana de gravidez).

Portanto digam o que disserem além destes casos será sempre encarada como forma de contraceptivo, rejeitar/matar uma criança porque a diversão não foi devidamente acautelada é assassinio puro, e não posso estar de acordo.

Eu própria tenho uma criança não desejada, nem por mim nem pelo pai, no entanto posso assegurar-vos que deve ser a criança mais amada do planeta (falo por mim, claro está).

quinta-feira, outubro 19, 2006 9:48:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O aborto não está a ser tratado com o respeito e seriedade devidos. Trata-se
da vida de um feto e trata-se da mulher ( pois um aborto, mesmo que praticado num hospital pode ter consequências graves, apesar ser uma pequena percentagem).
E se o pai da criança quiser o filho?
Não terá direito a ser ouvido?
O aborto não pode ser tratado levianamente.

quinta-feira, outubro 19, 2006 11:32:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

onde é que eu já vi esta foto sérgio?

sexta-feira, outubro 20, 2006 8:52:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Não compreendo o comentário anterior. Talvez se deva a alguma confusão do(a) anónimo(a). Eu fui buscar esta imagem ao Google (cliquei "aborto" em busca de imagens, e apareceu na 3.ª página), onde fiquei a saber que pertencia a uma organização italiana: www.forzanuova.org/pagina_ABORTO.htm (vamos lá a tratar de coisas sérias e deixem-se de comentários estúpidos que ninguém percebe)

sexta-feira, outubro 20, 2006 10:38:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

o sérgio percebeu, o astérix não sei. o que me espanta é pegar numa foto destas para caracterizar o aborto. terá sido intencional para motivar opiniões como a da maria micas? é que nada na vida é feito sem uma intenção

segunda-feira, outubro 23, 2006 10:29:00 da manhã  

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