Uma história de amor
Alguns falam, falam sobre o "amor" mas isso não significa nada; é a utilização de uma expressão, na maior das vezes, vã.
Porque os actos de amor ultrapassam a retórica das palavras, das boas intenções e outras manifestações parecidas.
Vem isto a propósito de uma reportagem que li na revista francesa "Paris Match" da semana passada. A história conta-se em poucas palavras: um "marine" norte-americano, Ty Siegel, foi destacado para o Iraque; antes de partir, pediu a sua namorada, Renné Kline, em casamento. Ela aceitou.
Mas em Dezembro de 2004, um atentado "kamikase", ao sul de Bagdad, fez explodir a viatura militar em que Ty seguia. Ele sobreviveu mas ficou totalmente desfigurado. Depois de uma longa recuperação, a sua noiva cumpriu o prometido e casou com ele. Isto depois de o ter ajudado a "reconstruir-se", o melhor possível que a ciência foi capaz de fazer perante a gravidades das lesões, pois Ty perdeu um braço, um olho e uma grande parte da sua figura humana, incluindo as orelhas.
É uma história bonita que relato aqui e que, sinceramente, me comoveu. Quantas pessoas, homens ou melhores, seriam capazes desta atitude?
(As fotos juntas representam o casal quando namorava (à esq.) e no dia do casamento)
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