O novo ano escolar (I)
Estamos de volta à escola. É o início do novo ano escolar. A sociedade do futuro prepara-se na escola. É na escola que se prepara o futuro das pessoas. Cada vez mais o futuro das nações faz-se na escola.
Mais um “chavão”: O conhecimento é o motor do desenvolvimento das pessoas e das sociedades. Sem conhecimento não há progresso.
Esta verdade não tem sido valorizada em Portugal. Durante meio século (até 1974), o regime que governou o País serviu-se da ignorância para a sua perpetuação. Foram dezenas de anos sem investimento na Educação. A escolaridade era de quatro anos; e poucas crianças, naquele tempo, iam à escola.
Porém, passados 32 anos (desde 1974), a escola continua debaixo de fortes críticas. Está desacreditada. Os governos que temos tido, incapazes de assumirem as falhas e reconhecerem-se como responsáveis, descarregam sobre os professores as responsabilidades da situação a que chegamos.
Penso que atribuir esta situação à responsabilidade dos professores – não sou professor, fiquem descansados… - é uma afronta à nossa inteligência e à honra dos próprios profs. Quem assim julga não está preparado para compreender e para procurar as soluções mais adequadas à situação.
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